domingo, 21 de fevereiro de 2010

Escrevi este texto em 2004 antes da Crise economica


A atual (des) conjuntura da globalização.

A violência no Brasil chegou ao patamar denotativo, significativo e em comparação aos últimos conflitos no oriente médio; a busca por poder e um visível combate entre dois governos e vários povos é como podemos definir a conjuntura atual.

As guerras no exterior e os ataques terroristas pontuais e bem planejados, alvos dos grandes canais de TV no mundo, se tornaram assuntos paralelos diante de personagens como o PCC - Primeiro Comando da Capital, a policia e seus presídios-casa, os governantes imbuindo dinheiro nas cuecas e criando verdadeiras potencias de riqueza no exterior; fazem parte da história de um país decadente e necessitado de novos pensamentos e demandas.

Somos vitimas de um sistema. E isso é obvio para órgãos como a ONU - Organização das Nações Unidas, que vivem de nossas debilidades, e de nada fazem para modificar o paradoxo paralelo que existe entre uma ação assistencial como jogar comida ao povo do sul da África- através de aviões, e tendenciosa como a não interferência efetiva as invasões e bombardeios dos Estados Unidos da América ao Iraque, na procura desinibida por armas e produtos para fabricação de uma possível bomba atômica.

Que tipo de governo e ações mundiais queremos para a melhoria de nossas vidas? Pode parecer distante, mas acontecimentos como 11 de setembro, a prisão de Saddan, a tortura aplicada pelos soldados americanos ao povo Iraquiano, a importação de produtos e armamento de origem estrangeira e a recente doença de Fidel Castro implicam em conflitos econômicos no mundo todo.

O Brasil não está longe disso, e talvez até mais além na discussão. Um operário já ocupa o cargo de presidente, um comando de pessoas ocupam a maior capital do país, e mais de 45% dos/as funcionários/as públicos federal estão envolvidos/as em escândalos e peripécias de um País que caminha para “O meio do indissolúvel”, como disse Marcola integrante do PCC em entrevista ao Jornal da Globo.

São mais de 1.800 milhões de pessoas à procura de respostas todos os dias: onde estão as ambulâncias? Aonde foi a policia? O que faz a justiça? O que são os presídios? Não é preciso a implantação de uma “Cultura de Paz”. São necessários sistemas para que sejam transformados os seres humanos na sua essência?! Não precisamos das forças armadas bem equipadas para matar cidadãos e cidadãs; sejam eles de qualquer raça, religião ou ideologia. Precisamos de novas escolas, educações, governos, organizações e mundos: “Um outro povo é possível”.


Janaína Oliveira.

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